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1.
Cien Saude Colet ; 29(3): e05202023, 2024 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38451646

RESUMO

This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.


O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Assuntos
Iniquidades em Saúde , Neoplasias do Colo do Útero , Feminino , Humanos , População Negra , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Formulação de Políticas , Neoplasias do Colo do Útero/mortalidade
2.
Cien Saude Colet ; 29(3): e10202023, 2024 Mar.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38451652

RESUMO

This ecological, time-trend study examined rates of homicide against women residing in Brazil, by state and race/colour, from 2016 to 2020, by performing. Multiple analysis by regression model on longitudinal data. During the study period, 20,405 homicides of women were recorded in Brazil. Standardised homicides rates were higher among black women (6.1/100,000) than among white women (3.4/100,000). From 2016 to 2020, rates decreased 25.2%, from 4.7 deaths per 100,000 women in 2016 to 3.5 in 2020, with a statistically significant downward trend among both black and white women. Statistically significant inverse relationships were found between female homicide rates and HDI, illiteracy rate and proportion of ill-defined causes. The average homicide rate decreased in 2019 and 2020, as compared with 2016. Despite the decreasing time trend in homicide rates for both black and white women, they differed substantially by race, with worse outcomes for black women.


O objetivo deste estudo é avaliar as taxas de homicídios contra mulheres residentes no Brasil, segundo unidades da federação e raça/cor, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Foi realizada análise múltipla adotando-se modelo de regressão para dados longitudinais. No período, ocorreram no Brasil 20.405 homicídios de mulheres e as taxas padronizadas mostraram que as mulheres negras (6,1/100.000) apresentaram as maiores taxas, em comparação às brancas (3,4/100.000). O Brasil apresentou queda de 25,2% de 2016 a 2020. A taxa de homicídio variou de 4,7 mortes por 100 mil mulheres em 2016 para 3,5 em 2020, mas a tendência decrescente e estatisticamente significante foi observada nas taxas de mulheres negras e brancas. As variáveis IDH, taxa de analfabetismo e proporção de causas mal definidas apresentaram uma relação inversa e estatisticamente significante com as taxas de homicídio de mulheres. Nos anos de 2019 e 2020 houve uma diminuição da taxa média de homicídio em relação ao ano de 2016. Apesar do decrescimento na evolução temporal das taxas para negras e brancas, houve diferenças raciais importantes nos homicídios de mulheres, com piores resultados para as mulheres negras.


Assuntos
População Negra , Homicídio , Feminino , Humanos , Brasil/epidemiologia , Grupos Raciais , Etnicidade
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534170

RESUMO

Resumo O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Abstract This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e10202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534187

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é avaliar as taxas de homicídios contra mulheres residentes no Brasil, segundo unidades da federação e raça/cor, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Foi realizada análise múltipla adotando-se modelo de regressão para dados longitudinais. No período, ocorreram no Brasil 20.405 homicídios de mulheres e as taxas padronizadas mostraram que as mulheres negras (6,1/100.000) apresentaram as maiores taxas, em comparação às brancas (3,4/100.000). O Brasil apresentou queda de 25,2% de 2016 a 2020. A taxa de homicídio variou de 4,7 mortes por 100 mil mulheres em 2016 para 3,5 em 2020, mas a tendência decrescente e estatisticamente significante foi observada nas taxas de mulheres negras e brancas. As variáveis IDH, taxa de analfabetismo e proporção de causas mal definidas apresentaram uma relação inversa e estatisticamente significante com as taxas de homicídio de mulheres. Nos anos de 2019 e 2020 houve uma diminuição da taxa média de homicídio em relação ao ano de 2016. Apesar do decrescimento na evolução temporal das taxas para negras e brancas, houve diferenças raciais importantes nos homicídios de mulheres, com piores resultados para as mulheres negras.


Abstract This ecological, time-trend study examined rates of homicide against women residing in Brazil, by state and race/colour, from 2016 to 2020, by performing. Multiple analysis by regression model on longitudinal data. During the study period, 20,405 homicides of women were recorded in Brazil. Standardised homicides rates were higher among black women (6.1/100,000) than among white women (3.4/100,000). From 2016 to 2020, rates decreased 25.2%, from 4.7 deaths per 100,000 women in 2016 to 3.5 in 2020, with a statistically significant downward trend among both black and white women. Statistically significant inverse relationships were found between female homicide rates and HDI, illiteracy rate and proportion of ill-defined causes. The average homicide rate decreased in 2019 and 2020, as compared with 2016. Despite the decreasing time trend in homicide rates for both black and white women, they differed substantially by race, with worse outcomes for black women.

5.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e1, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1388034

RESUMO

Resumo Introdução: poucos estudos buscam evidenciar as diferenças raciais e o impacto social das mortes precoces decorrentes do trabalho, o que contribui para a inexistência de políticas públicas que objetivem superar essas desigualdades. Objetivo: analisar a tendência temporal das Taxas de Anos Potenciais de Vida Perdidos (TAPVP) decorrentes de acidentes de trabalho, segundo raça/cor da pele no estado da Bahia, de 2000 a 2019. Métodos: estudo de série temporal, com base em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); consideraram-se os óbitos por acidentes de trabalho. Empregou-se o modelo de regressão linear pelo método Joinpoint para análise da série temporal e o cálculo da Variação Percentual Anual (VPA) das TAPVP. Resultados: foram notificados 2.137 óbitos por acidentes de trabalho no período estudado, correspondentes a 64.791,5 APVP, dos quais 74,2% envolveram trabalhadores da raça/cor da pele parda. Destaca-se que a VPA das TAPVP entre trabalhadores pardos e negros foi, respectivamente, 2,3 e 3,0 vezes a VPA dos trabalhadores brancos. Os trabalhadores pardos morreram mais precocemente e tiveram maior perda de anos potenciais de vida em quantidade e maior velocidade de crescimento da TAPVP, comparados com os trabalhadores brancos. Conclusão: a mortalidade precoce por acidentes de trabalho representa um relevante problema de saúde pública, destacando-se entre trabalhadores não-brancos.


Abstract Introduction: few studies seek to highlight racial differences and the social impact of early deaths resulting from work, which contributes to the lack of public policies that aim to overcome these inequalities. Objective: to analyze the time trend of Potential Years of Life Lost (PYLL) rates resulting from occupational accidents, according to race/skin color in Bahia, Brazil, from 2000 to 2019. Methods: a time series study was conducted using data collected from the Brazilian Mortality Information System (SIM). Only deaths from work-related accidents were included. Joinpoint linear regression was used to analyze the times series; the PYLL rates were estimated by annual percentage change. Results: the state of Bahia notified 2,137 deaths due to work-related accidents in the studied period, corresponding to a 64,791.5 PYLL, of which 74.2% involved black/brown skin workers. PYLL rates among brown and black workers was, respectively, 2.3 and 3.0 times that of white workers. Brown workers died earlier and had greater loss of PYLL, in quantity, and higher growth speed of the PYLL rates, when compared with white workers. Conclusion: early mortality due to occupational accidents constitute a relevant public health issue, especially among non-white workers.


Assuntos
Acidentes de Trabalho , Estudos de Séries Temporais , Expectativa de Vida , Saúde Ocupacional , Disparidades nos Níveis de Saúde , Distribuição por Etnia , Fatores Socioeconômicos , Saúde Pública , Categorias de Trabalhadores
7.
Rev Saude Publica ; 54: 144, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33331422

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the level and temporal trends of homicide impunity in Brazil. METHODS: This is an ecological study that calculated two impunity indexes by dividing the total number of homicides committed in a 5-year period by the number of individuals arrested for murder (homicide impunity) or any other cause (general impunity) two years after this period. The Prais-Winsten linear regression model with serial autocorrelation correction was used to estimate the temporal trend of the impunity indexes. RESULTS: Between 2009 and 2014, 328,714 homicides were recorded in Brazil, but only 84,539 prisoners were serving sentences for this kind of crime in 2016. This shows that the number of homicides in Brazil exceeded in 244,175 the number of individuals in prisons for this crime. The impunity index ranged from 3.9 in 2006 to 3.3 in 2014. All states reached values above 1. Rio de Janeiro stood out negatively, with values above 20. São Paulo, Santa Catarina, and Distrito Federal showed the lowest impunity indexes for homicide, with values below 2. Eight states showed a downward trend in the overall impunity index. CONCLUSIONS: Most Brazilian states presented extremely high impunity indexes values. However, from 2010 to 2012, Brazilian society started to effectively combat impunity for serious violent crimes, including homicide. In São Paulo, this positive trend arose in the mid-1990s and that state currently shows impunity indexes values similar to those of developed countries.


Assuntos
Homicídio , Prisioneiros , Brasil/epidemiologia , Homicídio/legislação & jurisprudência , Homicídio/estatística & dados numéricos , Humanos , Prisioneiros/estatística & dados numéricos
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 144, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145050

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the level and temporal trends of homicide impunity in Brazil. METHODS This is an ecological study that calculated two impunity indexes by dividing the total number of homicides committed in a 5-year period by the number of individuals arrested for murder (homicide impunity) or any other cause (general impunity) two years after this period. The Prais-Winsten linear regression model with serial autocorrelation correction was used to estimate the temporal trend of the impunity indexes. RESULTS Between 2009 and 2014, 328,714 homicides were recorded in Brazil, but only 84,539 prisoners were serving sentences for this kind of crime in 2016. This shows that the number of homicides in Brazil exceeded in 244,175 the number of individuals in prisons for this crime. The impunity index ranged from 3.9 in 2006 to 3.3 in 2014. All states reached values above 1. Rio de Janeiro stood out negatively, with values above 20. São Paulo, Santa Catarina, and Distrito Federal showed the lowest impunity indexes for homicide, with values below 2. Eight states showed a downward trend in the overall impunity index. CONCLUSIONS Most Brazilian states presented extremely high impunity indexes values. However, from 2010 to 2012, Brazilian society started to effectively combat impunity for serious violent crimes, including homicide. In São Paulo, this positive trend arose in the mid-1990s and that state currently shows impunity indexes values similar to those of developed countries.


RESUMO OBJETIVO Descrever o nível e a tendência temporal da impunidade do homicídio no Brasil. MÉTODOS Trata-se de estudo ecológico no qual dois índices de impunidade foram calculados a partir do número total de homicídios em determinado período, de cinco anos, dividido pelo número de indivíduos na prisão por homicídio (impunidade do homicídio) ou por qualquer causa (impunidade geral) dois anos após o final desse período. O modelo de regressão linear com correção de autocorrelação serial de Prais-Winsten foi utilizado para estimar a tendência temporal dos índices de impunidade. RESULTADOS No Brasil, entre 2009 e 2014, foram identificados 328.714 homicídios, contudo apenas 84.539 presos cumpriam pena por esse tipo de delito em 2016, revelando que houve 244.175 mais casos de homicídio no Brasil do que presos por esse crime. O índice de impunidade do homicídio variou de 3,9, em 2006, a 3,3 em 2014. Todos os estados apresentaram valores acima de 1. O Rio de Janeiro destacou-se negativamente, com valores acima de 20. Os menores índices de impunidade do homicídio foram encontrados nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, com valores abaixo de 2. Oito estados mostraram tendência de redução no índice de impunidade geral. CONCLUSÕES A maioria dos estados brasileiros apresentou valores altíssimos nos índices de impunidade. No entanto, detectamos um sinal positivo de que a sociedade brasileira começou, a partir de 2010-2012, a combater de forma efetiva a impunidade dos crimes violentos graves, incluindo o homicídio. São Paulo iniciou essa tendência positiva em meados dos anos 1990 e apresenta atualmente índices de impunidade similares aos dos países desenvolvidos.


Assuntos
Humanos , Prisioneiros/estatística & dados numéricos , Homicídio/legislação & jurisprudência , Homicídio/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia
9.
Estud. interdiscip. envelhec ; 25(3): 33-51, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1415946

RESUMO

Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico de vítimas idosas de violência e seus agressores, a partir de documentos oficiais gerados pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis concluídos entre 2014 e 2016. Método: realizou-se um estudo epidemiológico do tipo transversal. Para análise dos dados, foi adotado, além da descrição das variáveis, o modelo de regressão de Poisson robusto para avaliação das associações. Resultados: dos inquéritos avaliados, 237 (58,1%) estavam relacionados a agressões ao idoso. A violência psicológica foi a mais frequente (44,4%). Notou-se que 65,8% de todas as vítimas eram do sexo feminino, entre 60-69 anos (42,6%) e com ensino fundamental (42,7%). Os agressores mais frequentes eram do sexo masculino (67,8%), com média de idade de 42,0 anos e filhos da vítima em 49,4% dos casos. Infelizmente, em pouco mais da metade houve indiciamento do agressor. O abuso psicológico foi menos prevalente quando a vítima era de raça/cor branca (RP = 0,6) e mais frequente quando o agressor era o filho (RP = 1,6). O abuso físico esteve associado aos idosos jovens (RP = 1,2), sendo fator de proteção para o abandono/negligência (RP = 0,8). Salienta-se que os homens agressores estiveram menos associados à violência financeira do que as mulheres (RP = 0,7). Conclusão: os resultados demonstram uma prevalência significativa de violência contra idosos, sendo esta ocasionada de modo associado. Faz-se necessária a identificação precoce desse tipo de violência e investimento em ações de proteção da pessoa idosa, com o intuito de manter a sua capacidade funcional e inserção social.(AU)


The study aims to characterize the epidemiological profile of elderly victims of violence and their aggressors, based on official documents generated by the Police Department for Assistance to Vulnerable Groups between 2014 and 2016. Method: a cross-sectional epidemiological study was performed. For data analysis, the robust Poisson regression model was adopted to assess associations. Results: of all cases, 237 (58.1%) were related to aggression against the elderly. Psychological violence was the most frequent (44.4%). It was noted that 65.8% of all victims were female, between 60-69 years old (42.6%) and having elementary education (42.7%). The most frequent aggressors were male (67.8%), with a mean age of 42.0 years ­ 49.4% of all aggressors were victims' children. Unfortunately, only 51.1% of all aggressors were indicted. The psychological abuse was less prevalent when the victim was white (PR = 0.6) and more frequent when the offender was the son (PR = 1.6). Physical abuse was associated with young elderly people (PR = 1.2), being a protective factor for abandonment or neglect (PR = 0.8). It should be noted that male aggressors were less associated with financial violence than women (PR = 0.7). Conclusion: the results show a significant prevalence of violence against the elderly, which was caused in an associated manner. Early identification of this type of violence and investment in actions to protect the elderly is necessary in order to maintain functional capacity and social insertion.(AU)


Assuntos
Violência , Idoso , Envelhecimento , Prevalência , Crime , Agressão
10.
Rev. baiana saúde pública ; 43(1): 226-246, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1140155

RESUMO

A exclusão social à qual as comunidades quilombolas estão expostas, em todo o território brasileiro, tem favorecido sua vulnerabilidade socioeconômica, ambiental, o que se traduz em precárias condições de vida e saúde. Este estudo tem como objetivo analisar as condições de vida, saúde e morbidade referidas pelas comunidades quilombolas do semiárido baiano. Trata-se de um estudo transversal realizado nas comunidades quilombolas de Matinha dos Pretos e Lagoa Grande no município de Feira de Santana (BA), com indivíduos adultos (≥ 18 anos). Os dados foram coletados por meio da aplicação de três instrumentos e analisados utilizando-se o pacote estatístico Stata 14.0. Resultados: dos 864 entrevistados, 63,0% são do sexo feminino; 47,8%, casados, apresentando uma média de idade de 42,6 anos (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), e de escolaridade, variando de 6 a 7 anos de estudo em média. A maioria realiza trabalhos informais, especialmente nas funções relacionadas à agricultura. Em relação à vulnerabilidade ambiental, é de se destacar que 99,5% das casas não possuem rede de esgoto. Observou-se que a maioria raramente procura os serviços de saúde. As doenças de maior prevalência foram: doenças da coluna, doenças parasitárias e hipertensão arterial. Os principais agravos relacionados à saúde mental foram: ansiedade (n = 231); transtornos mentais comuns (n = 159) e fobias (n = 107). Os resultados demonstraram que as comunidades quilombolas de Feira de Santana (BA) encontram-se vulnerabilizadas, condição que revela a necessidade de intervenções sociais e de saúde, com vistas à melhoria da condição de vida e saúde dos quilombolas.


The social exclusion to which quilombola communities are exposed throughout Brazil has favored their socioeconomic and environmental vulnerability, which translates into precarious living and health conditions. This study analyzed the conditions of life, health and morbidity reported by Quilombola communities in the semiarid region of Bahia. Matinha dos Pretos and Lagoa Grande in the municipality of Feira de Santana, Bahia, with adult individuals (≥ 18 years). Data were collected through the application of three instruments and analyzed using the statistical package Stata 14.0. Results: out of the 864 respondents, 63.0% are female, 47.8% are married, with average age 42.6 years (95% CI: 41.1 ­ 44.2), and education varying from 6 to 7 years of study on average. Most carry out informal jobs, especially in functions related to agriculture. Regarding environmental vulnerability, 99.5% of the houses had no sewage system. The majority rarely sought health services. Their most prevalent diseases are: spine diseases, parasitic diseases and high blood pressure. The main problems related to mental health were: anxiety (n = 231); common mental disorders (n = 159) and phobias (n = 107). The results showed that the quilombola communities of Feira de Santana are vulnerable, which implies a need for social and health interventions to improve the living and health conditions of Quilombolas.


La exclusión social a la que están expuestas las comunidades de quilombolas, en Brasil, ha favorecido su vulnerabilidad socioeconómica y ambiental, lo que se traduce en condiciones precarias de vida y salud. Este estudio tiene como objetivo analizar las condiciones de vida, salud y morbilidad reportadas por las comunidades de quilombolas en la región semiárida de Bahía. Este es un estudio transversal realizado en las comunidades de quilombolas de Matinha dos Pretos y de Lagoa Grande en el municipio de Feira de Santana (BA), con individuos adultos (≥ 18 años). Para recolectar los datos se utilizó tres instrumentos, y para analizarlos se aplicó el software Stata 14.0. De los 864 encuestados, el 63,0% son mujeres, el 47,8% están casados, con una edad promedio de 42,6 años (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), y el nivel de estudios varía de 6 a 7 años de estudios. La mayoría realiza trabajos informales, especialmente en funciones relacionadas con la agricultura. Respecto a la vulnerabilidad ambiental, se destaca que el 99,5% de las viviendas no cuentan con alcantarillado. Se observó que la mayoría rara vez busca servicios de salud. Las enfermedades más prevalentes fueron: enfermedades de la columna, enfermedades parasitarias y presión arterial alta. Los principales problemas relacionados con la salud mental fueron: ansiedad (n = 231); trastornos mentales comunes (n = 159) y fobias (n = 107). Los resultados mostraron que las comunidades de quilombolas de Feira de Santana-BA son vulnerables, una condición que revela la necesidad de intervenciones sociales y de salud, con miras a mejorar las condiciones de vida y salud de quilombolas.


Assuntos
Doenças Parasitárias , Condições Sociais , Etnicidade , Morbidade
11.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 15(1): 42-50, fev. 2014.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1046880

RESUMO

A incorporação da variável raça/cor no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) representa um grande avanço para o monitoramento das desigualdades em saúde. Objetivou-se avaliar o preenchimento da variável raça/cor no SIM por meio das principais causas de óbitos nas grandes regiões e unidades da federação brasileira, entre 1996 e 2011. Trata-se de estudo descritivo com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Utilizou-se como unidade de análise o registro de óbitos de residentes das cinco grandes regiões brasileiras e unidades da federação, registrados no SIM, avaliados segundo o preenchimento da variável raça/cor. Variáveis utilizadas: raça/cor, região, unidade da federação, óbitos por residência e ano. Os dados foram coletados no sítio do Departamento de Informática do SUS (Datasus)/Ministério da Saúde, processados e analisados por meio dos aplicativos Tabnet/Datasus/Ministério da Saúde e software Microsoft Office Excel 2010. Foram calculadas frequências absolutas e relativas e realizadas análises gráficas para o diagnóstico da tendência das séries. O preenchimento da variável raça/cor no SIM apresentou tendência curvo linear em todas as séries e para todas as causas, mostrando uma progressão sistemática e acentuada do preenchimento dessa variável em todas as regiões brasileiras. A expressiva melhoria na completitude de tal variável possibilita melhor dimensionamento das desigualdades em saúde.


Assuntos
Humanos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde das Minorias Étnicas , Comunicação em Saúde
12.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 5(1): 3504-3514, jan.-mar. 2013.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-686248

RESUMO

Analisar a vivência de puérperas durante a hospitalização do prematuro na primeira etapa do Método Canguru (MC) e conhecer como o primeiro contato pele a pele entre mãe e filho através da posição canguru colabora com esta vivência. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, respeitando a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, realizado através de entrevistas semiestruturadas com doze puérperas, em outubro de 2010. Resultados: A análise de conteúdo evidenciou que puérperas vivenciam um período de estresse no início da hospitalização do prematuro na primeira etapa do MC, representada pelo abandono das atividades diárias e da família. Conclusão: A realização da posição canguru proporcionou a expressão de sentimentos relacionados à felicidade da puérpera ao se perceber uma verdadeira mãe, já que pode participar de forma indireta do cuidado do filho e promover condições para o seu desenvolvimento.


Analizar la vivencia de puérperas durante la hospitalización del prematuro en la primera etapa del Método Canguro (MC) y conocer como el primer contacto piel a piel entre madre e hijo a través de la posición canguro colabora con esta vivencia. Métodos: Estudio exploratorio y cualitativo, respectando la Resolución 196/96 del Consejo Nacional de Salud, realizado a través de encuestas semi estructuradas con doce puérperas, en octubre de 2010. Resultados: El análisis del contenido evidenció que puérperas vivencian un período de estrés en el inicio de la hospitalización del prematuro en la primera etapa del MC, presentada por el abandono de las actividades diarias y de la familia. Conclusión: La posición canguro proporcionó la expresión de sentimientos relacionados a la felicidad de la puérpera al percibirse una verdadera madre, ya que puede participar de forma indirecta del cuidado del hijo y promover condiciones para su desarrollo.


This study aimed to analyze the experience of postpartum women during hospitalization of premature infants in the first stage of Kangaroo Care and know how the first skin to skin contact between mother and child through the kangaroo position collaborates with this experience. Methods: Descriptive, exploratory and qualitative study that is complied with the Resolution 196/96 of the National Board of Health, conducted through semi-structured interviews with twelve postpartum women in October, 2010. Results: Content analysis showed that postpartum women experience a period of stress in early hospitalization of premature infants during the first step of Kangaroo Care, represented by the abandonment of their daily activities and whole family. Conclusion: The kangaroo position provided the expression of feelings related to postpartum women happiness from realizing herself as a true mother, since they can participate in an indirect way of the sick childÆs care and promote conditions for their development.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Adulto , Método Canguru , Nascimento Prematuro , Recém-Nascido Prematuro , Relações Mãe-Filho , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Brasil
13.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 14(1): 33-39, ago. 2012.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1047165

RESUMO

Estudos de tendência apontam a maior vulnerabilidade masculina frente a distintos agravos, expressa pela maior mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares e causas externas. Esse artigo objetiva avaliar a tendência da mortalidade de homens no estado da Bahia, região Nordeste e Sudeste do Brasil, no período de 2000 a 2009. É um estudo ecológico, exploratório, do tipo Série Temporal, no qual se avaliou a tendência das taxas de mortalidade de homens com quinze anos de idade ou mais, segundo raça/cor da pele. As causas de morte foram agrupadas de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID-10). Foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). No estado da Bahia os homens negros morrem mais por causas externas enquanto os homens brancos morrem mais por doenças do aparelho circulatório. Os estados do Nordeste tenderam a apresentar crescimento linear das taxas de mortalidade por homicídio, para todos os segmentos de raça/ cor, enquanto os estados do Sudeste apresentaram decréscimo para todos os segmentos. Observou-se que no Espírito Santo a taxa média de mortalidade por homicídio cresceu 27 vezes mais para a população negra em relação à população branca. Os resultados observados poderão subsidiar a Política de Saúde do Homem e também a formulação e implementação de políticas públicas que visem a redução da mortalidade por homicídio nas áreas estudadas.


Assuntos
Humanos , Mortalidade , Vulnerabilidade a Desastres , Saúde do Homem
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